Aquela aluna especial...

Falta de Alma

Tantas vezes escrevo sobre a ausência de alguém. Hoje, escrevo sobre a minha ausência para alguém.
“Por onde andas”, uma vez perguntou. Eu retorqui que, apesar de não estar, seríamos “sempre um rio que reflecte cada uma das nossas almas”. E somos! Seremos! Independentemente de já não sermos uma alma frequente uma da outra, de já não falarmos com o nosso olhar telepático, de termos aprendido a falta de cada uma. Independentemente de eu ter “casado com o tempo, por dever, e não por querer”, de eu “acordar, todas as manhãs, com a saudade de um lugar que jamais voltarei a pisar” e de “adormecer em olhares que jamais terão a mesma perspectiva...” o meu lugar predilecto continuarão a ser “os labirintos da lembrança de um NÓS” que, mais uma vez “ se suspende nas teias do medo, não do que fomos, mas sim do que seremos. No medo, não do que vivemos em tempos, mas sim se teremos mais tempo para vivermos, juntas!”
Eu nunca me esqueço. Porque NÓS “ somos o que é impossível esquecer!” Será sempre uma parte de mim, MMA.
Que um beijo lhe caia no espírito,

Tânia